por Ana Carolina Miotto
Ana, uma apaixonada por artes disposta a colorir o mundo |
Cinema, música, artes plásticas e teatro. Acho difícil que exista alguém que não goste de arte, até por que ela é muito abrangente, sempre haverá um estilo ou uma forma que agradará a cada um de nós. O problema é que o estilo que eu gosto é muito restrito. Talvez esse gosto tenha se desenvolvido na minha árdua busca por diferenciação. Acontece que, ao me deparar com a terrível pergunta que aflige a maioria de nós aos 17 anos: “o que cursar no vestibular?!”, pensei no que eu gostava e a arte foi a primeira palavra que veio a minha mente.
Pensei em faculdade de música, de cinema, de artes plásticas ou de história da arte. Entretanto, optando por qualquer um desses cursos, eu eliminaria os outros automaticamente. Eu não poderia estudar música em uma faculdade de desenho, ou cinema em uma faculdade de artes plásticas. E, como eu sou mimada, queria todos. Outro fator importante levado em conta nessa decisão foi o fato de eu não ser uma artista, mas, sim, uma mera admiradora da arte. O que eu poderia fazer? Até que me ocorreu a brilhante ideia: jornalismo.
O que o jornalista cultural faz? Admira a arte. É isso que eu faço, por que não seguir por esse caminho? Não acredito que alguém possa dizer que a escolha que fez é sempre a mais correta, afinal, nunca sabemos para que o destino nos prepara. No entanto, tenho certeza de que não foi um erro. Não sei se estou totalmente feliz com o que estou fazendo, mas não tenho nenhuma intenção de mudar de caminho. Vou seguir em frente, deixando que o universo cor-de-rosa da qual pertenço, de acordo com meu amigo Maurício, me inspire a colorir esse triste mundo cinza.
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